Estudar
é uma das principais ações que devem ser tomadas por quem deseja aprender. É a
partir do estudo que o estudante obtém os conhecimentos necessários para a
prova e também para o exercício diversos. Para potencializar um resultado
positivo, existem técnicas de estudos que podem fazer suas chances de
sucesso aumentarem!
1. Estudo intercalado e
distribuído
Para
estudar é preciso ter uma organização. Por isso, é fundamental que você crie
um cronograma de estudos, sendo que a quantidade de horas dedicadas deve
variar de acordo com a dificuldade que você tem com a da disciplina. Quanto
mais dificuldades, mais tempo você deverá dedicar.
Aqui
vai uma dica: o recomendado por especialistas é dedicar 45 minutos de estudos
para uma disciplina e, em seguida, fazer uma pausa de 5 minutinhos. Dessa
maneira, você não se desgasta e consegue absorver melhor o conteúdo. Após a
pausa, comece a estudar uma matéria complementar, não o mesmo conteúdo que já
estudou nos primeiros 45 minutos.
2. Marcações nos textos
Se
você é do tipo de pessoa que retém conhecimento durante a leitura e faz questão
de estar com um material impresso em mãos, a nossa dica é bem simples, mas pode
te ajudar bastante.
Enquanto
você for lendo o texto, vá marcando as partes que entender serem as mais
importantes, preferencialmente com um marcador de texto amarelo. (essa cor
ajuda na memorização) Sempre que possível, também faça anotações com lápis ou
mesmo caneta daquilo que você acha relevante.
3. Criação de resumos
Sabemos
que tem pessoas que nem gostam de ouvir falar sobre resumos. No entanto, ela é
uma das técnicas mais eficazes de aprendizado já criadas, pois o resumo faz com
que você vá selecionando as partes mais importantes do conteúdo
E
lembre-se: o resumo tem uma grande vantagem em relação às apostilas e textos
que você lê para estudar já que ele foi escrito com suas próprias palavras. Quem
é melhor do que você mesmo para te explicar algo? Acredite, fazer resumos
colabora muito na fixação de novos conteúdos!
4. Mapas mentais
Podemos
descrever os mapas mentais como os resumos da mente. Por meio deles você
consegue criar atalhos para relacionar conteúdos e assim gerar fluência em seus
estudos. Para se criar um mapa mental é preciso ter uma ideia central ou
palavra-chave primeiro.
Apesar
do nome, é interessante que você faça primeiro o mapa mental de forma física,
seja ela em papel ou no computador. Literalmente escreva ou desenhe a ideia
central que você deseja e depois as suas ramificações. Somente após visualizar
é que você conseguirá criar uma réplica do mapa em sua cabeça.
5. Faça perguntas e
domine o conteúdo
Primeiro,
precisamos ressaltar que aprender e decorar são coisas totalmente diferentes.
Quando se aprende algo, você nunca esquece e pode usar o conhecimento obtido
até para outras áreas da vida. Já quando você decora, é possível esquecer e por
vezes, por mais que você decore a informação, em alguns casos você não irá
saber como utilizá-la.
Sendo
assim, é muito importante que você aprenda e não decore o conteúdo. Quando
alguém domina alguma área de conhecimento, ela se torna fácil e bastante
lógica. E para aprender algo, é imprescindível que você faça perguntas sobre
aquilo que está tentando entender.
Aqui,
nós apresentamos as seis principais perguntas que você deve fazer sobre cada
conteúdo novo:
O
quê?, Quem?, Quando?, Onde?, Como?, Por quê?
Quer
ver só como essas seis questões podem estar presentes sem você perceber? Vamos
pegar o exemplo de uma lei e fazer as perguntas.
O
que é a lei?
Quando
a lei foi criada?
Quem
criou a lei e quem pode ser afetado por ela?
Onde
a lei é válida?
Como
a lei pode influenciar alguém?
Por
que a lei foi criada (qual o objetivo dela)?
Se
você conseguir responder essas seis perguntas sobre o seu conteúdo, quer dizer
que você passou a dominá-lo e a entendê-lo profundamente.
6. Memorização
Sozinha,
a técnica de memorização não tem muito efeito. Todavia, aliada a um estudo de
qualidade, ela pode te proporcionar bons resultados. Você pode fazer a
memorização por meio de cartões, post-its, bloquinhos de nota, cartazes e
qualquer outra forma que você julgar interessante.
O
importante é que você tenha conceitos de forma resumida, preferencialmente
utilizando palavras-chave.
Mas,
lembre-se. Por mais que você tenha decorado, procure entender o conteúdo, pois,
como dissemos anteriormente, aprender vale mais do que decorar. E no caso, a
memorização é apenas uma etapa do processo de aprendizagem.
7. Grave uma aula sua
Você
pode pegar um celular e gravar a sua aula. Depois disso, veja a gravação e
perceba se você conseguiu transmitir os conhecimentos do que foi estudado. A
transmissão de um conhecimento adquirido, quando feita com clareza, é um sinal
de que que você aprendeu aquilo.
8. Faça testes práticos
Uma
das técnicas principais, praticamente obrigatórias para se estudar é a
resolução de questões. Sempre que possível, faça provas, testes ou simulados.
Um
detalhe importante que pode parecer meio redundante abordar, mas que mesmo
assim fazemos questão de pontuar: lembre-se de conferir o gabarito das questões
resolvidas e anotar sua taxa de acerto. Afinal, só assim você consegue
identificar seus pontos fracos e fortes e analisar sua evolução.
9. Revise o conteúdo
Por
fim, é muito importante que você revise o que estudou. Revisar é simplesmente o
ato de reforçar aquilo que foi aprendido.
Algumas
técnicas como a de se marcar o texto, criar resumos e fazer mapas mentais,
colaboram bastante para o momento em que se revê o conteúdo aprendido.
10. Tenha bom senso
quando for estudar
Apesar
de termos demonstrado várias técnicas de estudo, você não necessariamente
precisar seguir todas. Cada indivíduo aprende melhor de uma maneira. Às vezes
você gosta de ver vídeos em vez de ler.
É até possível criar
o seu próprio jeito de estudar baseado na sua rotina, pois cada um leva a vida
de um jeito diferente. Procure sempre adaptar as informações à sua realidade.
Tudo depende de você!
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Aula dia 03-08 – Geografia/Prof. Paulo
DICAS PARA ESTUDAR EM CASA E MANTER A ORGANIZAÇÃO
1 - Prepare o ambiente para estudar
A escolha do seu cantinho de estudos é muito importante! Encontre um lugar de sua casa em que a chance de distrações seja a menor possível. Um ambiente iluminado e silencioso é o ideal para se concentrar nos estudos. Pode ser em seu quarto, na área, sala, mas de preferência a um local que os moradores da casa não circulem com frequência para não tirar a sua concentração.
2- Não fique de pijama Se você deseja manter o ritmo dos estudos, nada de ficar de pijama o dia todo!
Estar de pijama é garantia de que vai dar vontade de se encostar na cama e tirar um cochilo no meio da manhã/tarde. E o que era para ser apenas um rápido descanso de 20 minutos, pode virar duas ou três horas de sono. E a preguiça depois? Com certeza você vai acordar se perguntando: por que eu fiz isso?
Levante, tome café e troque roupa. O seu dia será mais produtivo assim!
3- Estabeleça horários fixos
Vamos pensar na sua vida como estudante: durante o ano letivo, sua escola não começa as aulas na segunda-feira, ela segue horários fixos para o início e para o fim das atividades, além de pausas preestabelecidas para o descanso dos alunos.
É bem provável que você ache essa rotina um tédio, mas os educadores sabem que o seu corpo precisa de hábitos para ter um funcionamento adequado e apresentar um bom rendimento.
Para estudar em casa, você também precisa manter essa disciplina. Crie horários fixos durante a semana para começar — e terminar — os seus estudos. Se em um determinado dia, você precisar mudar os seus horários para realizar outras atividades, volte à rotina normal no dia seguinte. Esses hábitos te ajudarão a disciplinar o seu corpo e a sua mente sem sacrifícios.
4- Desenvolva um cronograma de estudos
Por mais que a nossa casa não seja uma instituição de ensino, ter um cronograma de estudos, com rotina definida e uma boa organização daquilo que precisará ser estudado ao longo das semanas, é crucial para que você não procrastine os seus estudos quando estiver em casa.
Você pode dividir as matérias a serem estudadas de acordo com o horário de aulas preestabelecidos assim, fica mais fácil criar metas de leitura, realizar exercícios e se preparar com qualidade sem deixar tudo para a última hora, já que estudar requer concentração e disposição do aluno.
5- Entenda o que funciona para você
É importante que você preste atenção em si mesmo e em como você se sente enquanto estuda em casa para entender o que funciona para você. Porque a disciplina de estudar em casa é algo pessoal, e cabe a cada um descobrir, além dessas orientações gerais, qual é a maneira mais adequada para ela criar sua disciplina de estudos. Para cada pessoa existe um jeito, estudar em casa exige mais autoconhecimento para entender o que funciona melhor para você, o que funciona para uma pessoa é justamente o oposto do que funciona para a outra.
6-Tenha paciência/ Peça ajuda
A experiência de aulas não presenciais, na forma como está sendo imposta ao cenário brasileiro devido à crise do Covid-19, exigirá de paciência dos alunos com os imprevistos. Você precisará se adaptar e nem sempre é fácil para quem passou a vida inteira frequentando o ensino presencial, se você sentir dificuldade com a nova metodologia, sentir que não está entendendo ou não está conseguindo utilizar os recursos adequadamente, peça ajuda ao seu professor, coordenador. Muitas escolas estão fazendo o possível para garantir ferramentas, mas sem ao menos terem tempo hábil de testá-las ou capacitar as pessoas para seu uso. Sem falar que muitas vezes a tecnologia nos deixa na mão, então seja resiliente nesta hora.
7- Separe o material necessário
Deixe ao seu alcance somente o essencial para o estudo como lápis, borracha, canetas, marcadores, blocos de anotações, caderno e livros. Ter o material próximo evita a necessidade de para a todo momento as atividades para buscar algo e diminui a possibilidade de distrações.
8- Assista vídeo aulas / Use a internet a seu favor
Assista vídeo aulas para complementar o conteúdo o conteúdo estudado e ter uma variedade de explicações variadas para encontrar a linguagem que você entenda com nitidez. Mas sabemos que a realidade de muitos estudantes é diferente e nem todos têm suporte on-line para o período sem aulas presenciais, se for seu caso use os livros impressos e tenha foco.
A internet é a principal aliada do estudante que está em casa. O conteúdo on-line permite ao aluno procurar diferentes fontes de informação e complementar o que há nos livros didáticos de sua escola.
Tenha cuidado com as distrações na WEB
Não há dúvidas a internet é um importante aliado na sua rotina de estudos. Graças a ela, você tem acesso a qualquer informação à distância de um clique, não precisa mais carregar dezenas de livros da biblioteca para casa e pode até assistir aulas no YouTube.
O problema é usar a internet como uma desculpa para perder horas atualizando as suas redes sociais ou em sites que não estão ligados ao que é relevante para os seus estudos naquele momento.
Sobretudo o estudante que está em casa e pela qual tem a flexibilidade na realização de atividades e tarefas, pode haver uma série de deslizes, já que tende a procrastinar enquanto navega por outros sites ou quando desperdiça horas nas redes sociais, deixando as responsabilidades em 2º plano.
O ideal é que, antes de começar a estudar em casa, você separe uma lista do que precisa consultar para os estudos.
Dessa forma, procure organizar um cronograma de estudos e segui-lo com seriedade, reservando as horas certas do seu dia para se dedicar aos seus estudos e evitar perdas em sua aprendizagem.
Se não for usar desligue o smartphone e a TV e só utilize o computador para pesquisas extremamente necessárias. Durante as horas em que precisa se concentrar não se esqueça de avisar à sua família que aquele é o seu horário de estudos e que você não deve ser incomodado.
9- Estabeleça metas a serem cumpridas
Esse hábito ajuda a manter a organização e serve como motivação. Quando você completa suas metas, se sente movido a seguir estudando mais e mais.
O importante é que essas metas sejam realistas à sua rotina e às suas limitações. Não adianta tentar estudar 12 horas por dia se você não consegue se manter concentrado nem por 2 horas.
E, se perceber que o seu plano não está apresentando rendimentos, mude-o. Observe quais são as suas principais dificuldades e tente adaptá-lo de uma forma que você consiga superá-las e cumprir os seus objetivos de forma realmente produtiva.
10- Mantenha-se motivado e desenvolva a autonomia
Para cumprir as metas estabelecidas, manter-se motivado é crucial para que, ao longo dos dias, você não desista daquilo que estabeleceu cumprir.
Não adianta chegar do trabalho ou da escola depois de um dia cansativo e partir diretamente para os livros. Mesmo que você se dedique por horas e horas ao estudo, dificilmente conseguirá absorver aquele conteúdo se não estiver motivado.
Antes de começar, tome um banho, coma algo leve e se dedique inteiramente ao que estiver fazendo.
E o mais importante: não deixe de estudar. Até mesmo nos dias em que a sua motivação não ajudar, se dedique a fazer uma revisão de determinado conteúdo ou à leitura de textos mais leves. Motivação não é apenas um estado de espírito, e sim um hábito.
Outro fator de destaque e a autonomia que é uma característica muito importante a ser desenvolvida por quem decide estudar em casa.
Ela ajuda a manter o estudante esforçado, curioso e em constante aperfeiçoamento, seja por meio da busca exaustiva pelo conhecimento ou pela interação professores e colegas que estejam inseridos em seu processo de aprendizagem.
Dessa forma, habitue-se a tirar as suas dúvidas, busque realizar com excelência as atividades às quais se propuser e vá além do conhecimento oferecido pelos materiais que tiver em mãos, aprofundando sempre mais os seus estudos em prol do seu objetivo.
Afinal, o que definirá o sucesso do estudante é o seu grau de comprometimento com a sua formação.
Sucesso a todos!
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AULA DIA 03-06 – GEOGRAFIA/PROF. PAULO
COMO DESENVOLVER SEU HÁBITO PELA LEITURA
A leitura é importante para diversos âmbitos da vida,
além de ser um passatempo bastante proveitoso. Através dela, podemos curtir
literaturas informativas, divertidas, criativas e inspiradoras! Ler é uma habilidade
enriquecedora e, como qualquer habilidade, requer tempo e prática para dominar.
Dedique-se a ser um leitor ávido e terá uma fonte e diversão e conhecimento
barata, divertida e que durará toda sua vida.
Criando
o hábito de ler
1
Aprimore suas habilidades de leitura. Você terá que melhorar suas técnicas de leitura
antes de gozar de todos os benefícios que ela trará. Ou seja:
·Informe-se através da
leitura. Quando estiver lendo, esforce-se para compreender a informação central
de cada parágrafo e as ideias que embasam essa informação. Uma boa ideia é usar
um lápis durante a leitura, ainda mais se faz tempo que você não pratica;
sublinhe partes importantes e faça anotações.
·Pesquise novos
vocábulos. Existem diversos sites de dicionários tradicionais na internet,
ótimos para descobrir aquelas palavras obscuras. Espere até chegar em um
momento do livro em que parar não comprometerá o sentido, releia buscando as
palavras desconhecidas e, assim que souber o significado, leia a frase
novamente. Assim, você saberá não só o significado do termo, mas os contextos
em que ele pode ser usado.[1]
·Aprenda a verificar o
contexto. O contexto é a história, a cena, a circunstância em que os termos são
usados e ele pode indicar o significado das palavras por si só, seja histórico,
seja social. Você pode precisar de um pouco de pesquisa para entender os
diferentes níveis de contexto presentes em um escrito, mas nada com que não se
acostume.[2]
·Acostume-se com as
figuras de linguagem, ainda mais se prefere ler romances e contos. Conhecê-las
o ajudará a ser um leitor proficiente e compreendê-las deixará cada texto que
ler mais interessante e rico. Algumas delas são a metáfora, hipérbole,
comparação, antítese, aliteração e ironia.[3][4]
·Vá devagar. Seja por
prazer, seja para aprender algo, a leitura não deve ser corrida. Leve o tempo
de que precisar para melhorar as habilidades e se desenvolver em seu próprio
ritmo. Além disso, não se irrite se perceber que lê devagar, ainda mais no início.
A cada dia que passar, sua mente usará as estratégias de leitura aprendidas e,
eventualmente, você lerá muito melhor.[5]
2
Deixe os materiais de leitura prontos e à mão. Um jogador de basquete precisa deixar os tênis e a
bola prontos para o treino e a leitura também funciona assim. Eis algumas
sugestões para manter seus materiais organizados e prontos para usar:
·Faça assinaturas de
diferentes publicações. Existem periódicos sobre diversos assuntos e não deve
ser difícil encontrar um que fale sobre seus interesses. Assim, você sempre
terá material interessante para ler.
·Vá à biblioteca. Exceto
por algumas cidades realmente pequenas, a maioria dos lugares tem uma
biblioteca municipal cheia de títulos para aproveitar. Se ainda não visitou a
mais próxima de sua casa, dê um pulo por lá, registre-se e pegue alguns livros
emprestados.
·Pense na possibilidade
de comprar um e-reader. Leitores digitais facilitam a busca por
títulos interessantes e existem milhares de obras digitalizadas e sites que os
disponibilizam.
·Vasculhe o acervo online
de faculdades e universidades. Essas instituições frequentemente oferecem obras
de domínio público gratuitamente. Um exemplo é o acervo digital da USP,
que conta com milhares de títulos, obras raras, teses e dissertações.[6]
3
Procure maneiras de agregar a leitura à sua vida
cotidiana. Ler ao menos uma
página todos os dias fará a maior diferença em suas habilidades de leitura. Eis
algumas maneiras de incluí-la ao seu dia a dia:
·Faça parte de um clube do livro.
Em geral, as reuniões de um clube de leitura ocorrem uma vez por semana ou
quinzenalmente e essa é uma ótima maneira de manter o interesse pelo hábito de
ler. A intenção é trocar ideias sobre a história, o que desenvolve a habilidade
de recontá-la para pessoas inteligentes e interessadas.[7]
·Baixe um agregador de
notícias. Existem várias opções gratuitas desses aplicativos, como o Feedly ou o Digg. Eles o ajudarão a manter-se atualizado, sempre
trazendo novos conteúdos de blogs, jornais e revistas online em uma plataforma
similar a um mecanismo de busca comum. Ele organiza sua lista de interesses em
pastas e marca o que foi lido e o que não foi.[8]
·Determine um momento e
local para ler. Talvez você seja muito fã de uma mesa específica em uma
cafeteria, ou tenha um canto em casa onde curte tomar um chá e relaxar. Seja
onde for, use esse local e reserve um momento para aproveitar uma boa leitura.
·Estabeleça objetivos
semanais ou diários. Embora um livro ou revista não precise ser lido em um
prazo determinado, estipular um ritmo para ler todos os títulos que você sempre
quis (ainda mais se for um leitor ambicioso) pode ajudá-lo a acabar com a
lista. Por exemplo, comprometa-se a ler por uma hora, ou um capítulo, ou dez
páginas de uma revista diariamente.
Parte2
Escolhendo o
que ler
1
Pense em seus interesses e passatempos preferidos. A leitura pode ser muito mais divertida e
proveitosa se o assunto interessá-lo ou tiver relevância em sua vida.
·Procure blogs, livros e
revistas que estejam dentro da gama de tópicos de que você gosta. Isso o
incentivará a ler por prazer.
2
Peça recomendações para amigos. Uma das formas mais úteis e práticas de direcionar
os hábitos de leitura é pelo boca a boca.
·Converse com amigos e
procure outros leitores na internet que tenham gostos similares aos seus.
Aproveite e descubra quais títulos eles mais curtiram.
·Uma opção bastante
popular é o site Skoob, uma rede social específica sobre livros. Nele você pode
buscar obras, autores e editoras, além de trocar ideias com os leitores e
conseguir opiniões e recomendações de quem realmente gosta de ler.[9][10]
·Vá à livraria mais
próxima de sua casa e converse com os funcionários. Geralmente eles são
leitores ávidos e ficarão felizes em recomendar suas obras favoritas para você.
Uma ideia ainda melhor é visitar os sebos da cidade.
3
Leia os títulos clássicos. Um bom leitor sabe reconhecer uma boa escrita e
isso só se consegue com a experiência. Leia os clássicos que constituem a base
da literatura ocidental, além de:[11]
·Expandir sua busca e ir
atrás de clássicos da literatura de outras partes do mundo também.
·Descobrir como cada
geração de escritores assume e interpreta os fatos históricos determinantes de
sua própria época.
4
Descubra o que os críticos têm a dizer. É claro que gosto pessoal não se discute e cada um
tem uma crítica em particular, mas quando certos aspectos culturais viralizam,
tornam-se relevantes para muitas pessoas de uma vez só, ao ponto de virarem uma
tendência. Ler as críticas literárias pode ser útil para:[12][13]
·Desenvolver novas
habilidades de leitura, já que trata-se de um estilo literário diferente da
ficção ou leitura técnica. A perícia usada para interpretar a utilidade da
crítica literária também é importante.
·Descobrir informações
sobre um livro sem precisar lê-lo inteiro. As críticas e opiniões informam os
potenciais leitores sobre o assunto e a abordagem de um texto, fazendo com que
você não precise gastar o dinheiro da compra para saber que não gostará de uma
obra (o que também é útil para aprender a articular qual é o seu gosto para
livros).
·Começar conversas bem
informadas. Digamos que você e seu clube de leitura acabaram de ler uma obra
que recebeu uma crítica dura; leve-a à próxima reunião e destaque as afirmações
centrais dela, veja o que os outros participantes acham e descubra mais sobre
seu próprio gosto literário.
5
Faça uma lista de leitura. Ninguém gosta da sensação que fica quando uma boa
leitura chega ao fim e uma lista de textos e livros o ajudará a ter o que ler
quando aquele romance incrível acabar. Você pode usar o Skoob para isso, ou
usar um caderno para registrar o que já leu e o próximo título que o interessa.
Parte3
Transformando a
leitura em um hábito para a vida toda
1
Seja um leitor voluntário. Existem institutos para pessoas com baixa visão ou
cegas, além de escolas, centros sociais e orfanatos que recrutam leitores para
pessoas que têm algum impedimento, seja ele de ordem física, etária ou social.
Eis alguns aspectos da atividade:
·Nem todos os pais têm
tempo ou disposição para desenvolverem o hábito da leitura em suas crianças,
ainda mais em casos de mais de um filho com uma mãe ou pai solteiro. Isso
dificulta dar atenção individual a cada uma delas e, como leitor voluntário,
você pode causar um grande impacto na formação educacional e até profissional
de alguém.[14]
·Muitos adultos não sabem
ler, por diversos motivos. Existem pessoas que simplesmente não tiveram a
oportunidade de um treinamento literário na tenra idade, o que os impede de
terem uma carreira sólida e promissora – ou mesmo uma vida mais independente. Ser
um leitor voluntário para adultos pode fazer a diferença na autoestima e na
vida de uma pessoa carente.[15]
·Você pode dar outra
visão de mundo para pessoas idosas que não conseguem mais ler por limitações
físicas, ainda mais se elas adoravam ler quando eram jovens. Além da leitura,
esses idosos farão bom proveito da sua companhia e vocês podem criar laços de
amizade duradouros, além de uma troca de experiências valiosa.[16]
·Os institutos para
pessoas cegas, com baixa visão e disléxicas têm programas de voluntariado para
leitores, onde as obras lidas são gravadas e transformadas em livros em braille
e outros materiais pedagógicos.[17]
2
Participe de um grupo de trocas de livros. Procure na internet ou em livrarias e sebos de sua
região por pessoas interessadas em trocar títulos de livros e periódicos.[18]
·Esse é um sistema que
facilita o acesso e reduz radicalmente os custos, ainda mais para quem gosta de
literatura pop, romances e ficção científica. Suas prateleiras ficarão sempre
cheias de novidade.
3
Vá a feiras do livro. Se você quer conhecer novos autores ou encontrar
pessoalmente com seus favoritos, essa é uma ótima oportunidade! Há ainda outras
vantagens em frequentar esse tipo de evento, como:
·Comprar livros novos. As
editoras e autores têm estandes de venda, muitos com descontos diferenciados
das livrarias.
·Conseguir autógrafos. Já
imaginou conseguir uma assinatura do autor que escreveu a última obra que você
leu? Os escritores participam do evento para divulgar seus livros e assinar os
exemplares dos fãs!
·Ser o ouvinte em
narrações de histórias. Não raro, alguns autores convidados fazem uma aparição
para ler trechos dos próprios livros para o público, para atrair novos leitores
tanto das próprias obras quanto de outros autores.
4
Crie um blog de leitura. Um blog é uma ótima maneira de registrar todos os
títulos que você curtiu, escrever suas próprias críticas literárias dos que não
curtiu e ter uma noção do que ainda falta ler. Outros benefícios são:
·Conhecer gente nova.
Deixe suas publicações acessíveis a todos e deixe que os visitantes
desconhecidos leiam e comentem sobre o que você escrever.
·Praticar a arte da
escrita. Afinal de contas, ler e escrever são habilidades complementares. Saber
escrever com proficiência (e até imitar seus estilos favoritos) é um excelente
exercício. Isso significa ser seu próprio editor, reler e revisar o texto em
busca de erros, deixando a última versão perfeita.
5
Aprenda a ler em outros idiomas. Agora que você já é um leitor ávido em seu idioma,
por que não aprender em uma nova língua? Escolha uma para aprender e comece com:
·Um dicionário no idioma
escolhido. Procure em uma biblioteca, ou compre sua cópia em uma livraria ou
sebo.
·Livros infantis. Os
livros da fase de alfabetização são uma ótima escolha por sua simplicidade e
por terem um vocabulário básico. Além disso, eles narram eventos fáceis de
assimilar. Começar pelo básico o preparará para leituras mais avançadas.[19]
·Poesias traduzidas.
Escolha algo de um poeta famoso, que contenha poesias no idioma original e uma
tradução para o português brasileiro. Leia lenta a cuidadosamente, compare a
tradução com o original, veja como certos conceitos são passados para o seu
idioma e a linguagem usada para descrevê-los. Essa é uma ótima maneira de
compreender o idioma novo, além da cultura que ele envolve.[20]
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AULA DIA 27-05 – GEOGRAFIA/PROF. PAULO
5 PASSOS PARA ADQUIRIR O HÁBITO DA LEITURA
Não é todo
mundo que tem o hábito de ler um pouco todos os dias, seja um livro impresso ou
digital, jornal ou revista, tirar um tempo todos os dias para ler, só traz
benefícios. Mas os brasileiros ainda precisam melhorar muito seus hábitos de
leitura.
Segundo
matéria do Estadão realizada em maio de 2016, cerca de 44% da população
brasileira não lê e mesmo com o crescimento no percentual de leitores de 50% em
2011, para 56% em 2015 (pesquisa do Instituto Pró-Livro divulgada em maio de
2016), ainda é baixo o número de leitores no Brasil, comparado a outros países.
Nos Estados Unidos, por exemplo, a Associated Press revelou em 2006, que o
número de não leitores era de apenas 27%. Já na França, uma pesquisa de 2005 realizada
pelo Instituto Francês de Opinião Pública (IFOP), revelou que somente 19% da
população não tinha o hábito de ler.
Mesmo com
dados de 10 anos atrás, podemos perceber que países como Estados Unidos e
França, leem muito mais que nós brasileiros. Então o que fazer para mudar essa
realidade?
Vejamos 5 passos para criar o hábito de ler.
1 –Descubra
sobre o que você gosta:Descobrir
sobre o que você gosta de ler sem ter esse hábito, pode soar meio estranho, mas
não se você analisar o que você gosta na vida, em geral. Por exemplo, se você é
daqueles que gosta de assistir um bom filme, escolha um livro que tenha sido
adaptado para o cinema, existem diversos livros como ‘O Hobbit’, ‘O Regresso’,
‘O iluminado’ entre outros.
2 –Reserve um tempo para a
leitura:É certo que é cada vez mais difícil arrumar
tempo para novas tarefas, pois já temos os estudos, trabalho, família e ainda o
merecido descanso. Então como fazer isso? Procure ler ao menos 15 minutos todos
os dias, nos fins de semana, um pouco antes de dormir, mas leia tente conciliar
as suas atividades diárias com aqueles minutinhos para o seu livro.
3 –Tenha
sempre um livro com você:Mas se você
é daqueles que não tem tempo para nada, que o dia precisaria ter mais de 24
horas pra conseguir fazer tudo, calma, você também pode ter um tempo para ler.
Sabe àquela hora em que você está no transporte público indo para casa ou para
o trabalho, ou chegou mais cedo em um compromisso, pois é, aí está o seu tempo!
O bom de carregar um livro com você é que enquanto você espera por alguma
coisa, você pode ler. Garanto que a sua espera ou a sua viagem, vai ser bem
mais rápida se você estiver na companhia de um livro.
4 –Visite
feiras de livros ou bibliotecas:Visitar locais como feiras e bibliotecas, além de te apresentar
a diversas obras e gêneros literários, te conectam a pessoas que também gostam
de livros ou que estão buscando essa paixão ou hábito.
5 –Não desista
e tenha paciência:No início vai parecer chato, difícil, mas
logo você verá como é maravilhoso ler. Seja paciente com a sua leitura
independente do tamanho do livro ou daquela matéria no jornal ou revista que te
chamou a atenção, leia com calma. Todo começo é difícil eu sei, mas não
desista!
Viu só como
é possível começar a ler. Além de dar asas a imaginação, saber sobre o passado,
imaginar outros universos e ficar antenado com o que está acontecendo no mundo,
a leitura só traz benefícios! Então leia, você verá como é bom!
E você, já
leu um pouquinho hoje? Escolha um livro, jornal ou revista e divirta-se!
TRÊS HÁBITOS QUE PREJUDICAM SUA LEITURA
Veja algumas
recomendações para substitui-los
Você
gostaria de ler mais rapidamente sem prejudicar a compreensão do
texto? Embora alguns materiais demandem uma leitura mais cuidadosa (e
demorada), todos nós podemos aprender algumas técnicas que tornem esse processo
mais ágil.
A velocidade
da leitura depende do nosso “feixe de reconhecimento” ou “campo de visão”. “O
‘feixe de reconhecimento’ é a parcela da linha que cada leitor consegue captar
com um golpe de vista; disso resulta que, quanto menos nos fixarmos ou
detivermos em cada linha, maior será o campo de visão e maior a velocidade de
nossa leitura”, explica o autor Barnabé Tierno no livro As melhores
técnicas de estudo (Editora Martins Fontes).
O autor listou hábitos muito comuns que prejudicam a leitura – e deu
recomendações para substitui-los. Veja a seguir:
1- Ficar voltando ao que já foi lido
Consiste em
ficar voltando no texto para rever o que já foi lido. Isso torna a leitura mais
lenta e prejudica a compreensão, pois, segundo Tierno, “o pensamento fica
fragmentado, perde-se a ideia geral do que se está lendo e a concentração
diminui”.
A solução?
Treinar para manter uma leitura sempre para a frente, com um ritmo constante,
mesmo que você não tenha entendido uma palavra específica ou tenha esquecido um
nome citado anteriormente. Não se preocupe: essas dúvidas muitas vezes são
resolvidas ao longo da leitura. Caso contrário, anote o ponto em um post-it e
retorne só depois que tiver terminado de ler a quantidade de páginas
pretendida.
2- Ficar repetindo, em voz alta ou mentalmente, cada
palavra que lê
Ler em voz
alta ou acompanhar a leitura com movimentos labiais é uma péssima prática.
“Detendo-se em cada palavra e vocalizando-a, nossa atenção desvia do
fundamental, ou seja, de captar as ideias principais”, diz o autor.
O mesmo
ocorre quando pronunciamos mentalmente as palavras, sem emitir nenhum som –
hábito conhecido como subvocalização. A ideia de uma leitura eficaz é
passar rapidamente os olhos pelas linhas, sem ficar parando a cada palavra. Ao
lê-las em voz alta ou mentalizá-las, uma por uma, você faz justamente o
oposto. Assim, obrigue-se a ler em silêncio e acostume-se a captar ideias,
e não palavras.
Outra tática
para vencer esse hábito é procurar repetir o conteúdo do que está lendo com
suas próprias palavras, em linguagem coloquial. “É bom se fazer diversas
perguntas sobre o texto lido e adotar uma postura ativa, crítica e valorativa
do conteúdo”, diz o livro.
3- Ficar se mexendo muito enquanto lê
Ler em uma
posição desconfortável ou ficar fazendo movimentos com a cabeça, o pescoço ou
os braços – o que inclui acompanhar a leitura com o dedo ou um lápis – são
características do mau leitor.
“Quando
lemos, só nossos olhos devem se mover, e o resto do corpo deve permanecer
perfeitamente relaxado. Os olhos bem treinados abrangem por completo o campo
visual do texto, sem necessidade de mover a cabeça e as mãos, porque esses
movimentos desnecessários facilitam a distração”, diz ele.
REGRESSÃO
Muitas vezes
quando estamos fazendo a nossa leitura, nos damos conta que não estamos
entendendo nada. Percebemos que nossos olhos correram pelo texto, mas nossa
mente está “viajando na maionese”. Ao mesmo tempo em que estamos fazendo
nossa leitura, estamos pensando nos problemas do dia-a-dia, no que vamos fazer
após a leitura, o que vamos comer na hora do almoço, etc… E o que acontece
quando percebemos ? Paramos e voltamos no início do paragrafo, às vezes voltamos
no início da página e até mesmo no início do capitulo.
Por que nós
regredimos?
Essa
pergunta é fácil de responder, e a resposta está no parágrafo de cima. “Porque
nós não estávamos entendendo nada! Nossa mente estava vagando, pensando em
outros assuntos!”
Correto, mas
que pergunta a minha, pff … É melhor nos aprofundar mais no assunto.
Devido à
forma que nós fomos alfabetizados, nós lemos palavra por palavra (lemos uma
palavra, pulamos para a próxima, lemos outra palavra, pulamos para a próxima…).
Existem algumas pessoas que podem ler até 2,3 palavras de uma só vez.
O problema é que no meio de cada palavra existem os espaços em branco,
para nossos olhos são pequenos espaços em branco, mas para a nossa mente é um
enorme espaço. Nossa mente é muito mais rápida que nossos olhos e a velocidade
que eles percorrem o texto, nossa mente é muito mais rápida do que nós
imaginamos e na maioria das vezes é difícil controla-la.
Já se pegou pensando em outra coisa enquanto lia ?
Vamos fazer
um pequeno teste. Não pense em uma Coca-Cola !
Viu ? É
extremamente difícil de não pensar. Esse é o ponto que eu queria chegar. Os
espaços em branco que existem entre as palavras, para nossa mente, significa um
espaço vazio, onde ela pode pensar em outros assuntos.
Resumindo,
você regride no texto por que você lê palavra por palavra, e no meio dessas
palavras existem espaços em brancos que fazem sua mente “viajar”.
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AULA DIA 20-05 – GEOGRAFIA/PROF. PAULO
QUATRO TÉCNICAS PARA VIRAR UM ESPECIALISTA
EM INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Depois de
treinar bastante e ler muito, você estará pronto para interpretar os mais
diversos tipos de texto.
Quantas
vezes você já leu um texto e não entendeu nada do que estava escrito ali? Leu,
releu e, mesmo assim, ainda ficou com um nó na cabeça? Eu mesma já fiquei assim
muitas vezes! Pensando nisso, listamos 4 técnicas para fazer de você um mestre
na interpretação! Depois disso, vai ficar fácil entender até os mais complexos
manuais de instrução.
Antes de
tudo, vamos explicar como se dá o processo de interpretação. A Hermenêutica,
a área da filosofia que estuda isso, diz que é preciso seguir três etapas para
se obter uma leitura ou uma abordagem eficaz de um texto:
a) Pré-compreensão: toda leitura
supõe que o leitor entre no texto já com conhecimentos prévios sobre o assunto
ou área específica. Isso significa dizer, por exemplo, que se você pegar um
texto do 3º ano do curso de Direito estando ainda no 1º ano, vai encontrar
dificuldades para entender o assunto, porque você não tem conhecimentos prévios
que possam embasar a leitura.
b) Compreensão:já com a pré-compreensão ao entrar no texto, o leitor vai
se deparar com informações novas ou reconhecer as que já sabia. Por meio da
pré-compreensão o leitor “prende” a informação nova com a dele e
“agarra” (compreende) a intencionalidade do texto. É costume dizer: “Eu
entendi, mas não compreendi”. Isso significa dizer que quem leu entendeu o
significado das palavras, a explicação, mas não as justificativas ou o alcance
social do texto.
c) Interpretação:agora sim. A interpretação é a resposta que você dará ao
texto, depois de compreendê-lo (sim, é preciso “conversar” com o texto para
haver a interpretação de fato). É formada então o que se chama “fusão de
horizontes”: o do texto e o do leitor. A interpretação supõe um novo texto.
Significa abertura, o crescimento e a ampliação para novos sentidos.
Sabendo
disso, aqui vão 4 dicas para fazer com que você consiga atingir essas três
etapas! Confira abaixo:
1) Leia com um dicionário por perto
Não existe
mágica para atingir a primeira etapa, a da pré-compreensão. O único jeito é ter
um bom nível de leituras. Além de ler bastante, você pode potencializar essa
leitura se estiver com um dicionário por perto. Viu uma palavra esquisita, que
você não conhece? Pegue um caderninho (vale a pena separar um só pra isso) e anote-a.
Em seguida, vá ao dicionário e marque o significado ao lado da palavra. Com o
tempo o seu vocabulário irá crescer e não vai ser mais preciso ficar recorrendo
ao dicionário toda hora.
2) Faça paráfrases
Para chegar
ao nível da compreensão, é recomendável fazer paráfrases, que é uma explicação
ou uma nova apresentação do texto, seguindo as ideias do autor, mas sem
copiar fielmente as palavras dele. Existem diversos tipos de paráfrase, só que
as mais interessantes para quem está estudando para o vestibular são
três: a paráfrase-resumo, a paráfrase-resenha e paráfrase-esquema.
–
Paráfrase-resumo: comece sublinhando as ideias principais, selecione as
palavras-chave que identificar no texto e parta para o resumo. Atente-se ao
fato de que resumir não é copiar partes, mas sim fazer uma indicação, com suas
próprias palavras, das ideias básicas do que estava escrito.
–
Paráfrase-resenha: esse outro tipo, além dos passos do resumo, também
inclui a sua participação com um comentário sobre o texto. Você deve pensar
sobre as qualidades e defeitos da produção, justificando o porquê.
–
Paráfrase-esquema: depois de encontrar as ideias ou palavras básicas de um
texto, esse tipo de paráfrase apresenta o esqueleto do texto em tópicos ou em
pequenas frases. Você pode usar setinhas, canetas coloridas para diferenciar as
palavras do seu esquema… Vai do seu gosto!
3) Leia no papel
Um estudo
feito em 2014 descobriu que leitores de pequenas histórias de mistério em um
Kindle, um tipo de leitor digital, foram significantemente piores na hora de
elencar a ordem dos eventos do que aqueles que leram a mesma história em papel.
Os pesquisadores justificam que a falta de possibilidade de virar as páginas
pra frente e pra trás ou controlar o texto fisicamente (fazendo notas e dobrando
as páginas) limita a experiência sensorial e reduz a memória de longo prazo do
texto e, portanto, a sua capacidade de interpretar o que aprendemos. Ou
seja, sempre que possível, estude por livros de papel ou imprima as
explicações (claro, fazendo um uso sábio do papel, sem desperdícios!). Vale
fazer notas em cadernos, pois já foi provado também que quem faz anotações à
mão consegue lembrar melhor do que estuda.
4) Reserve um tempo do seu dia para ler devagar
Uma das
maiores dificuldades de quem precisa ler muito é a falta de concentração. Quem
tem dificuldades para interpretar textos e fica lendo e relendo sem entender
nada pode estar sofrendo de um mal que vem crescendo na população da era
digital. Antes da internet, o nosso cérebro lia de forma linear, aproveitando a
vantagem de detalhes sensoriais (a própria distribuição do desenho da página)
para lembrar de informações chave de um livro. Conforme nós
aumentamos a nossa frequência de leitura em telas, os nossos hábitos de leitura
se adaptaram aos textos resumidos e superficiais (afinal, muitas vezes você tem
links em que poderá “ler mais” – a internet é isso) e essa leitura rasa
fez com que a gente tivesse muito mais dificuldade de entender textos longos.
Os especialistas
explicam que essa capacidade de ler longas sentenças (principalmente as
sem links e distrações) é uma capacidade que você perde se você não a usar. Os
defensores do “slow-reading” (em tradução literal, da leitura lenta) dizem que
o recomendável é que você reserve de 30 a 45 minutos do seu dia longe de
distrações tecnológicas para ler. Fazendo isso, o seu cérebro poderá recuperar
a capacidade de fazer a leitura linear. Os benefícios da leitura lenta vão bem
além. Ajuda a reduzir o estresse e a melhorar a sua concentração!
Depois de
treinar bastante e ler muito, você estará pronto para interpretar os mais
diversos tipos de texto! Mãos à obra!